VISUAL KEI

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012.




Visual kei (ヴィジュアル系 visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou Visual Rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo, orgão, cravo e piano (exemplo de bandas que utilizam esta influência seriam MALICE MIZER, Moi dix Mois, Sito Magus e Versailles). Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.

Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são, X JAPAN,D, D’ERLANGER, NIGHTMARE , DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume, MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como Nightmare,Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Art Cube, Kagerou, Kagrra,, Onmyo-Za,Alice Nine e the GazettE iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.

A música visual kei

Apesar de ser um termo a princípio referente à imagem das bandas, "visual kei" pode referir-se também à música das mesmas, uma vez que várias delas produzem ou produziram músicas de sonoridades que não se encaixam em outros rótulos existentes.
Algumas das sonoridades clássicas do visual kei teriam se caracterizado entre as décadas de 1980 e 1990, consolidando-se na última. Tais sonoridades teriam sofrido influências de estilos musicais como hard rock, punk rock, pós-punk, ska, etc e incluem características, entre outras, como:
  • Guitarra executando notas limpas (ou com um efeito de overdrive muito leve) com frequência; Exemplos:

Artista Música Álbum/single Ano
Kuroyume neo nude Mayoeri Yuritachi ~ Romance of Scarlet 1994
La'Mule Curse Curse 1999
Die In Cries MELODIES VISAGE 1992
Kagerou Nawa Hakkyou Sakadachi Onanist 2001
  • Guitarra executando riff com notas mortas com frequência; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
Laputa Chemical Reaction Jako 1998
PIERROT Enemy PRIVATE ENEMY 2000
Aliene Ma'riage Tsumi to Batsu Le Soireé 1999
BUCK-TICK SEXUALxxxxx! SEXUALxxxxx! 1987
  • Linhas de baixo proeminentes, frequentemente trabalhando com grooves e fraseados que conduzem a base da harmonia enquanto as guitarras preenchem a mesma e incrementam o ritmo da canção; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
LUNA SEA Déjàvu IMAGE 1992
D'ERLANGER DARLIN' BASILISK 1990
Kagrra, Nue no Naku Koro Nue 2000
Janne Da Arc Sakura D.N.A 2000
  • Alguns trabalhos que primam pela polifonia entre duas ou mais guitarras e um baixo, de modo que cada instrumentista evite apenas repetir a mesma linha de outro, buscando consideráveis variações rítmicas e/ou harmônicas; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
LUNA SEA ROSIER MOTHER 1994
Dir en grey Yurameki GAUZE 1999
MALICE MIZER Tsuioku no Kakera Voyage ~sans retour~ 1996
La'cryma Christi Blueberry Rain Sculpture of Time 1997

  • Em termos de ritmos de bateria, o visual kei utiliza diversos, de acordo com a necessidade de cada música, buscando referências em suas variadas influências. Exemplos de alguns ritmos mais comumente usados podem ser encontrados nas músicas supracitadas.
  • Outra característica notável são os tipos de melodias utilizadas. De fato, a música japonesa em geral parece trabalhar com melodias que normalmente diferem consideravelmente de padrões melódicos ocidentais. No j-rock (e, consequentemente, também no visual kei), essas melodias são marcadas por características como variação e alcance de notas consideravelmente distantes (por vezes, com mudanças súbitas) e emoções mais intensas ou que percorram caminhos notavelmente diferentes (mais melancólicos, por exemplo) do que os de melodias ocidentais; Exemplos:

Artista Música Álbum/single Ano
GLAY Glorious BEAT out! 1996
L'Arc~en~Ciel Blurry Eyes Tierra 1994
Kuroyume autism -Jiheishou- Mayoeri Yuritachi ~ Romance of Scarlet 1994
D'ERLANGER LA VIE EN ROSE LA VIE EN ROSE 1989

Obs.: Apesar de alguns dos exemplos supracitados serem músicas lançadas durante a década de 2000, ao ouvi-las, percebe-se claramente que as mesmas possuem elementos estabelecidos no meio visual kei durante as décadas de 1990 ou 1980.
Já existia uma boa variação de estilos entre as bandas visuais até a década de 2000. Após o início da mesma, tal variação cresceu ainda mais, buscando novas e ainda mais diversificadas fontes de inspiração. Entre diversos casos, pode-se citar o do grupo Kagrra, que combinou o rock do visual kei com música tradicional japonesa e deu origem ao que chama de "neo-japanesque"; o do Merry, que mistura em seus trabalhos elementos de jazz, punk e rock’n’roll tradicional; e o de Miyavi, que desenvolveu um estilo solo onde realiza diferentes funções ao mesmo tempo como cantar, tocar violão com técnicas pouco comuns na utilização do mesmo como slap e executar percussão em um gigpig e/ou no corpo do próprio violão. Adiante, Miyavi combinou este estilo a uma abordagem mais pop e hip hop, contando com o apoio de uma banda que inclui DJ, MC/beatboxer e sapateador, gerando o que ele nomeou como "neo vizualism".
Um caso que parece já ter servido de inspiração para diversas outras bandas é o do Dir en grey. Em 2002, o grupo começou a adicionar elementos do nu metal à sua música, característica que prevalece até hoje em seus trabalhos. Na mesma época, o MUCC começou a fazer uma mistura semelhante, porém com outra roupagem. No entanto, devido a semelhanças sonoras que abrangem, por exemplo, padrões de riffs e linhas vocais, é possível que tenha sido o Dir en grey o grupo inspirador de bandas como the GazettE, girugämesh, RENTRER EN SOI e Sadie (que inclui ex-roadies do Dir en grey).

Principais subgêneros

Existem vários textos amadores na internet descrevendo supostos subgêneros associados ao visual kei sem fontes citadas. Muitas bandas são também arbitrariamente associadas a determinados estilos, apesar de nunca terem assumido o rótulo ou sequer se parecerem com bandas que assumiram o rótulo (exemplo: Dir en grey erroneamente associado ao eroguro kei). Abaixo, algumas informações mais concretas sobre o assunto.

Nagoya kei

Um dos termos genéricos usados para designar as bandas de visual kei cujas atividades se concentram nos arredores de uma determinada cidade ou região japonesas, no caso, Nagoya. O exemplo mais representativo do nagoya kei é Kuroyume. Essas bandas ganharam força por volta de 1990 e prosperaram no cenário de gravadoras independentes. Também houve diversas bandas que atuaram no cenário das grandes gravadoras, mas como a popularidade do visual kei começava a diminuir rapidamente, também houve diversas bandas que duraram pouco tempo. Também há bandas que continuaram atuando mesmo após a queda da popularidade do visual rock, tais como ROUAGE, Laputa e FANATIC◇CRISIS.
Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias. A tendência de pessoas de Nagoya não simpatizarem com pessoas da região de Kanto, particularmente da cidade de Tóquio, teria feito com que essas bandas atuassem próximas uma das outras, o que pode ter contribuído para um ambiente mais fechado, onde as características peculiares desse estilo puderam tomar forma.
Segundo o site JmusicEuropa, o Nagoya kei tem três gerações: a primeira (até 1997), representada por bandas como Kuroyume, ROUAGE e Silver Rose, a segunda (1997 até 2002), representada por bandas como deadman, Blast, BERRY e GULLET, e a terceira (2003 até atualmente), representada por bandas como lynch., UnsraW e DEATHGAZE. Em entrevista ao site JmusicEuropa, Reo, guitarrista do lynch. e ex-guitarrista do GULLET, tenta explicar o motivo da criação de um rótulo do movimento visual kei exclusivo para Nagoya: "Eu acho que a conexão entre seniores, juniores e colegas é mais forte do que em outras regiões. Nós sempre assistimos a shows de nossos colegas, seniores e juniores, então somos influenciados por eles, naturalmente. Das pessoas a nossa volta, temos um ar peculiar, eu acho. (…) Somos influenciados no modo de pensar e vários outros aspectos além da música, então parecemos similares nisso para bandas de outras regiões, eu acho. Nagoya tem uma população menor do que as de Tóquio ou Osaka, então a cena musical é bem condensada. (…) Eu acho que a influência da primeira geração de bandas obscuras e bacanas como Kuroyume e ROUAGE ainda está presente hoje."

Angura kei e eroguro kei

"Angura" é uma palavra japonesa equivalente à inglesa "underground", um termo que designa manifestações alternativas e de pouca exposição na mídia. O conceito do angura kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contracultura, se opondo à invasão cultural estadunidense—que começou após a Segunda Guerra Mundial.
Desde o início dos anos 1990, a música angura kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura—um rock despretensioso, misturado com cultura nipônica. Um famoso exemplo de angura kei é a banda Inugami Circus Dan, formada por três homens e tendo no vocal uma mulher, algo incomum no visual kei.
A palavra "eroguro" é uma mistura adaptada para o japonês das palavras "erotic" ("erótico" em inglês) e "grotesque" ("grotesco" em inglês). O termo "eroguro kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920, expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento visual kei. Temas decorrentes do eroguro kei são representações decadentes de sexualidade, horror chocante e humor sádico, embora isto não seja uma regra (vide próximo parágrafo).
Um grupo reconhecido como pertencente ao eroguro kei é o extinto cali≠gari. Seu single "Kimi ga Saku Yama" (de 2000) tinha como tema a necrofilia. O CD trazia estampado o resultado de uma pesquisa feita com cem estudantes colegiais: "Você gosta de necrofilia?" -- 42% responderam "não", 29% responderam "sim", 19% ficaram indecisos e 10% não responderam.
Uma banda que assume claramente o rótulo de eroguro kei é Merry, que teve algumas capas de discos criadas pelo renomado quadrinhista eroguro Suehiro Maruo. Estas definições de angura kei e eroguro kei não são definitivas ou absolutas. As informações sobre os assuntos disponíveis em idiomas ocidentais são escassas ou, em muitos casos, de baixa confiabilidade, por serem textos que frequentemente expressam as visões pessoais de fãs. Algumas vezes, é difícil definir até mesmo se uma banda é na verdade eroguro ou angura. MUCC é um grupo associado por muitos fãs ao eroguro kei, embora não haja evidências de que algum trabalho do MUCC encaixe-se em tal rótulo. Outros exemplos de bandas associadas ao angura kei e/ou ao eroguro kei são Guruguru Eigakan e Dagashi Kashi

Oshare kei

Encaixam-se neste rótulo bandas que se vestem com roupas "fashion" (com mais pormenores e mais vistosas). Esses grupos explodiram na cena indie entre 2002 e 2004. Diz-se que este movimento tem suas raízes nos trabalhos do baroque.
No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e "coloridas" do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de um ritmo mais animado. Bandas representativas são AN CAFE, Ayabie, Charlotte, Aicle, SuG , entre outras.

Ex-bandas visuais

É muito comum que, com o passar do tempo, bandas visuais adotem uma imagem menos elaborada das que as caracterizaram como uma banda de visual kei, frequentemente realizando mudanças também em seu som e no seu comportamento no palco. Existe controvérsia dos fãs entre si e entre os veículos da mídia, também entre si, de quando uma banda ou um artista deixam de participar do movimento visual kei.
Um caso clássico desta controvérsia é o do grupo Dir en grey. Um dos maiores representantes do visual kei no final da década de 1990 e no início da de 2000, a banda atualmente se apresenta trajando roupas como camisetas e calças jeans comuns e tocando um som com influências de rock e metal pesados ocidentais. No entanto, mesmo após a mudança, alguns textos continuam referindo-se a eles como banda visual

Em outros casos, pode haver confusão gerada pelas próprias atitudes, trabalhos e declarações de um artista. O cantor Gackt foi vocalista da banda visual MALICE MIZER. Quando iniciou sua carreira solo, adotou um visual bem mais casual, abandonando a maquiagem pesada e cabelos excêntricos e usando roupas menos trabalhadas. Além disso, sua música não possui características semelhantes com os sons clássicos do visual kei dos anos 1990, tampouco com os sons de bandas mais recentes que se inspiram nos mesmos. Apesar de tudo, Gackt considera-se um artista de visual kei.

Grafias de nomes de bandas e trabalhos do visual kei

No geral, os japoneses frequentemente trabalham a estética das palavras escritas com algarismos romanos, por eles chamados de "romaji". Diferente da cultura Ocidental, na qual nomes próprios normalmente são escritos apenas com a primeira letra maiúscula e as seguintes minúsculas, na cultura japonesa há nomes gravados de diversas formas diferentes. No mercado fonográfico do Japão—o que inclui artistas visuais, logicamente—encontram-se nomes de bandas e artistas gravados oficialmente apenas com letras maiúsculas (ex. BUCK-TICK, PIERROT), apenas com minúsculas (ex. hide, deadman), com misturas de maiúsculas e minúsculas (ex. KuRt, HIZAKI grace project), com apóstrofos (ex. La'Mule, La'cryma Christi), tios (L'Arc~en~Ciel, Fine~A’rts), pontos finais (LAB. THE BASEMENT,alice nine., ANNY’s LTD.), vírgula (Kagrra,), dois pontos (ZI:KILL, DAS:VASSER), os mais diversos sinais gráficos (cali≠gari, Lυτёη∀), tradução de ideograma com letra trocada (雅-miyavi- – os japoneses pronunciam "miyabi" de qualquer modo, pois trocam o "v" pelo "b" na hora de falar), etc.
Há casos com diferentes romanizações oficiais adotas por alguns artistas. Por exemplo, os trabalhos da banda Dir en grey, que romaniza com todas as letras maiúsculas todos os títulos de discos, músicas e etc. que originalmente são escritos com ideogramas . Outro exemplo de mudança de grafia quando há romanização é o nome do músico Miyavi, que em textos em inglês escreve-o com a primeira letra maiúscula, em vez de apenas retirar o ideograma e usar a primeira letra minúscula, como na grafia original usada durante vários anos a partir de 2002

Visual kei no Ocidente

A base de fãs ocidental do visual kei compõem-se principalmente por não-descendentes de povos asiáticos. A despeito do consumo de música asiática por parte de descendentes que vivem no Ocidente, o visual kei e o j-rock (rock japonês) começaram a conquistar fãs ocidentais com grande quantidade e frequência entre o final da década de 1990 e o início da de 2000, divulgados de fãs para fãs pela Internet e pessoalmente ou mesmo com uma promoção profissional realizada através de trilhas sonoras de desenhos animados produzidos no Japão. A maioria dos artistas japoneses de rock apreciados no Ocidente são visuais e não possuem envolvimento com animações.
Ainda na primeira metade da década de 2000, o cenário no Ocidente tornou-se propício para que bandas e gravadoras investissem nele oficialmente, lançando discos e realizando shows. Um dos primeiros shows de visual kei realizado no Ocidente de que se tem notícia ocorreu com a banda DuelJewel na cidade de Houston, Texas, Estados Unidos, em 2002. A apresentação foi uma das atrações do evento A-kon, uma ação que visava atrair, a princípio, interessados pela cultura pop japonesa em geral. Alguns dos primeiros lançamentos de visual kei no Ocidente foram realizados pela empresa francesa Mabell em 2004 e incluíam discos de bandas como KISAKI PROJECT e Vidoll. A partir desta época, cada vez mais grupos visuais começaram a tocar na Europa, principalmente em shows próprios, não atrelados a eventos que envolvem outras atividades além da música. Entre estes grupos estão BLOOD, D'espairsRay, Moi dix Mois, KISAKI PROJECT, Kagerou, deadman, Ayabie, Onmyo-Za, the GazettE, Dio e tantos outros.
Com o tempo, o número de fãs de visual kei e j-rock foram aumentando no Ocidente, onde o rock japonês tornou-se, assim como no Japão, um segmento de arte e entretenimento independente de outros da cultura pop japonesa. Na Alemanha, foram criados dois selos que trabalham exclusivamente com bandas japonesas de rock (visual kei, em sua maioria), a Gan-Shin Records (uma parceria da loja Neo Tokyo com a empresa de marketing musical Brainstorm) e a CLJ Records. Apesar de serem alemães, os selos distribuem discos e promovem shows em toda a Europa.
A grande mídia européia notou o fenômeno visual kei no Ocidente. Revistas, rádios e canais de TV realizaram especiais sobre visual kei e j-rock e passaram a acompanhar as carreiras de alguns artistas e noticiar suas realizações.
Bandas como MUCC, D'espairsRay, Moi dix Mois e Kagerou chegaram a participar de festivais como Wacken Open Air, Wave Gothik Treffen e Rock am Ring, cuja edição 2006 teve o Dir en grey entre suas atrações principais.
Nos Estados Unidos, a cena é consideravelmente menos aquecida do que na Europa, com menos lançamentos e menos shows. No entanto, alguns fatos ocorridos no país chamam atenção. No final de 2006, o videoclipe "SAKU", do Dir en grey (lançado originalmente em 2004, uma época em que a banda ainda se considerava visual kei[10]) foi eleito o clipe de metal do ano pela audiência do programa Headbangers Ball, da MTV2.[11] Em 2007, ocorreu o primeiro festival de rock japonês no Ocidente, Jrock Revolution, em Los Angeles, nos dias 25 e 26 de maio. Promovido por YOSHIKI (X JAPAN, Skin), o evento contou com apresentações de nove bandas/artistas visuais: Kagrra,, DuelJewel, Vidoll, Miyavi, alice nine., D'espairsRay, Merry, girugämesh e MUCC.
Em 2007, YOSHIKI, baterista e líder do X JAPAN, co-produziu, ao lado de Jonathan Platt, a trilha sonora do filme "Catacombs", dos mesmos produtores da série "Jogos Mortais". YOSHIKI também escreveu a música-tema do filme, "Blue Butterfly", lançando-a pelo seu projeto Violet UK, sendo a primeira música do mesmo a sair em um álbum (o da trilha sonora do filme).[12] Ainda em 2007, no dia 26 de outubro, o X JAPAN retornou à atividade fazendo sua estréia mundial com a até então música inédita "I.V." como tema de encerramento do filme "Jogos Mortais 4".[13] No primeiro bimestre de 2008, estreou em cinemas de diversos países (incluindo Brasil e Estados Unidos) o filme "Cloverfield - Monstro", cuja trilha sonora conta com o single "FUZZ" do MUCC

Visual kei no Brasil

No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país frequentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas

Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009 (cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto, chamaram a atenção). O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.

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