Literatura gótica – “A primeira onda”: Parte II/Por Laís Azevedo

domingo, 1 de maio de 2011.


Prosseguindo com a lista de romances góticos, trazemos aqui mais dez indicações de obras. Na próxima semana, tentarei publicar resenhas dos dois primeiros livros da primeira parte da lista.


11. The Mysteries of Udolpho (Terry Castle): Esse pode ser considerado o romance gótico mais importante que Ann Radcliffe escreveu. A obra foi tornou-se imensamente popular em seu tempo, e a narrativa onírica talvez tenha influenciado escritores como Sade, Poe e Le anu. O início do romance, que consiste na descoberta dum poema na parede dum local de guardar barcos, foi imitado em “Northanger Novel”, de Clermont. (1794)

12. The Haunted Priory; or., The Fortunes of te House of Rayo (Stephen Cullen): Um dos primeiros romances góticos ambientados em Espanha. Ele contém metáforas que se tornaram muito popular nos livros do gênero. (1794)

13. The Necromancer; or., The Tale of te Black Forest (Karl Friedrich Kahlert): Uma ads “Northanger Novels”. Um romance que imiscuiu várias outras histórias da literatura alemã, justamente para saciar a sede dos britânicos por obras germânicas. (1794).

14. The Monk (M. G. Lewis):
Considerado o primeiro romance anti-clerical; também é reconhecido como um gótico “masculino” ou gótico no estilo alemão. Obras no estilo gótico “masculino” possuíam, freqüentemente, elementos do germânico, tais como: violência, sexo e fatores sobrenaturais. Essa história, de todo modo, tem como pano de fundo a Espanha. (1796).

15. Mystery of the Black Tower (Jun. John Palmer):
Uma romance gótico histórico ambientado no tempo de Eduardo III. Altamente influenciado peel “The old English baron. (1796)

16. The Italian; or, The Confessional of The Black Penitents (Ann Ward Radcliffe): Um thriller com elementos clericais. Schedoni, um ardiloso monge, tenta evitar um caso de amor entre Vicento di Vivaldi e Ellena di Rosalba. Esse foi o último trabalho da escritora. (1796).

17. The Abbess: A Romance (William, Henry Ireland): Assim como Carmilla pode ser chamada de Dracula “de saias”, Vittoria Bracciano pode ser chamada de uma Ambrosio feminina. Sua promiscuidade e seu chantagismo são as suas marcas. (1796)

18. Bungay Castle: A novel (Elizabeth Bonhote): Um romance gótico no estilo “feminino”. A diferença em relação aos outros da mesma espécie, é que ele traz uma heroína que possuí uma maior controle dos eventos que eclodem na obra. (1796)

19. The Horros of Oakendale Abbey (Mrs. Carver):
Uma mistura de Radcliffe com Lewis, que consegue ser realmente assustadora. (1797).

20. Edgar; or, the Phantom of the Castle (Richard Sicklemore): Escritores góticos adaptavam, frequentemente, as obras de Shakespeare. Essa é uma adaptação de Hamlet. (1798).

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