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loja PERSEPHONE,confiram o catàlogo de tops da loja!!!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010.









Lembtando que a loja atende diretamente a cidade de Sorocaba e região!!
Para vc quer quer ver mais roupas e acessòrios da persephone confira no orkit tbm por este link :http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7564309303071697889
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METRÓPOLIS

(1927, dirigido por Fritz Lang)

Considerado por muitos o primeiro filme de ficção científica. O filme tem um roteiro e efeitos especiais inovadores para a época: em um futuro distante na época (2026) a industrialização e a tecnologia se desenvolveram tanto que os seres humanos passaram a ser vítimas deste processo, sendo a sociedade dividida entre trabalhadores explorados e tecnocratas que vivem no "paraíso". Um clássico de Fritz Lang, considerado referência do expressionismo alemão tardio.
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O LIVRO VERMELHO DOS VAMPIROS - Antologia de Contos- organização Luiz Roberto Guedes- 2009


O eterno retorno do vampiro

O poeta Lord Byron flertou com a lenda milenar do vampiro, incorporando em sua obra a entidade que os gregos chamavam de broucolokas, e Bram Stoker universalizou o mito com Drácula. De lá para cá, os sanguessugas nunca mais deixaram de frequentar as telas de cinema e as vitrines de livrarias.

Esta antologia de contos O Livro Vermelho dos Vampiros (Devir Livraria) foi concebida pelo poeta e escritor Luiz Roberto Guedes como um divertissement: convidou autores de Literatura com maiúscula para revisitar esse mito tão popular.

Treze contistas de várias gerações (incluindo integrantes da chamada Geração 90), projetam diferentes encarnações do morto-vivo, e as criativas ilustrações a nanquim de Manu Maltez aprofundam o clima de pesadelo, dando maior charme ao requintado design gráfico de Antonio Mendes. Sem perder de vista o décor sombrio dos filmes e quadrinhos, os doze contos exemplares injetam sangue novo no vampiro, com um ocasional toque de humor. É claro que a sedução e o erotismo sempre estão presentes.

O clássico vampiro do Velho Mundo comparece nos contos V de Vampiro (Jeanette Rozsas), Desabalada (Richard Diegues), e O Nome do Mal (David Oscar Vaz), em que um estrangeiro da Transilvânia se torna um caso de polícia na pacata São Paulo oitocentista de Álvares de Azevedo. Há vampiros urbanoides e pós-modernos nos contos Nina e Suzana no shopping (Martha Argel), Carpe Diem (Flávia Muniz), Catorze Anos de Fome (Santiago Nazarian), e Xarope Jacinto (Andrea Del Fuego), onde o sanguessuga possui uma misteriosa clínica e produz um xarope alquímico.

Em Vampire Route, a escritora Índigo segue uma intrigante excursão pelo bas-fond de Nova Orleans, cenário da saga vampírica de Anne Rice. Um vampiro teen surpreende um dentista incauto em O último drinque, de Marcelo Coelho, e L. R. Guedes engendra uma simbiose de nazismo e vampirismo, em O Ninho do Corvo.

No conto O olho de Hórus, do médico e escritor Moacyr Godoy Moreira, um cirurgião sedento de sangue e sexo causa um pandemônio no Hospital das Clínicas, em São Paulo. E no gran finale, Luiz Bras e Tereza Yamashita colocam em cena Black, um caçador de vampiros tão impiedoso e cheio de recursos quanto Jack Bauer, o guerreiro antiterrorista do seriado 24 Horas.

Ao fim e ao cabo, esta coletânea proporciona um “biscoito fino” aos aficionados desse espectro que continua seduzindo escritores, cineastas, espectadores e leitores. Segundo o escritor Hilton James Kutscka, que assina a apresentação, os contos de O Livro Vermelho dos Vampiros já nascem clássicos do gênero. O vampiro vive.

[Gil Pinheiro]

O Livro Vermelho dos Vampiros- Antologia de contos
Organização: Luiz Roberto Guedes
Ilustrações de Manu Maltez
142 páginas
DEVIR Livraria e Editora
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promoções de outubro da loja LAV STORE !







LINK DA LOJA VIRTUAL LAV STORE:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11339675154014089541
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2011 !!!! jà estão a venda os ingressos não perca o seu!!


Ingressos:
Primeiro Lote: R$40,00 Pacote 3 noites - encerramento dia 1/02/2011
Segundo Lote: R$45,00 Pacote 3 noites - encerramento dia 15/06/2011
Ingressos na porta: R$20,00 por noite

http://www.festivalwoodgothic.com/ingressos.php#
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vespera de feriado em sampa!!!

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GOTHIC PARTY - SEXTA EDIÇÃO

quarta-feira, 27 de outubro de 2010.
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Caminho para a Gothic Party

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está chegando!! Não perca seu lugar na van q sai de sorocaba!!

PARA QUEM QUISER IR AO EVENTO ,BATSA ENTRAR EM CONTATO COM ESTE BLOG E ASSEGURAR SEU LUGAR NA VAN TBM QUE JA ESTÃO SENDO ESGOTADOS!!
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NITZER EBB NO BRASIL


NITZER EBB
Dia: 11/12/2010 (sábado)
Horário: a partir das 20hrs – Nitzer Ebb no palco pontualmente às 21hrs!
Local: Clash Club – Rua Barra Funda, 969
Bairro Barra Funda - São Paulo - SP
Info: (11) 3661-1500 - http://www.clashclub.com.br

Ingressos:
R$ 80,00 - pista (preço promocional antecipado)
R$ 60,00 - pista (meia-entrada para estudantes)
R$ 120,00 – camarote lateral da pista (apenas no site Ticket Brasil)


Pontos de venda de ingressos antecipados em São Paulo:
Doombox - Galeria Ouro Velho - Rua Augusta, 1371 – loja 18 – Tel: (11) 3141-0379
Flame Store - Galeria do Rock - loja 222 - Tel: (11) 3224-8916
London Calling - Rua 24 de Maio, 116, loja 15 - Tel: (11) 3223-5300

Venda oficial de ingressos online:
www.ticketbrasil.com.br
Lotes de ingressos para excursões e grupos:
e-mail: contact@webrockers.com.br

Infos oficiais sobre Nitzer Ebb:
www.nitzer-ebb.com

Realização: Web Rockers Entertainment
www.webrockers.com.br
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halloween!!!

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um pouco diferente mas vale a pena ouvir!!!

Escute o som da nossa banda!

www.myspace.com/bandaeternalfate
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O VAMPIRO ANTES DE DRÁCULA - Martha Argel e Humberto Moura Neto- 2008

sexta-feira, 22 de outubro de 2010.
O Vampiro antes de Drácula é uma das mais completsa reuninões de contos sobre as origens do mito dos vampiros. Organizado e traduzido por Martha Argel e Humberto Moura Neto, o livro é não apenas uma das melhores coletâneas sobre o assunto, mas também um compêndio histórico e acadêmico sobre uns dos principais mitos europeus dos últimos séculos. Ele apresenta um panorama dessa criatura como personagem carismático da ficção em prosa, capaz de sobreviver à passagem do tempo e chegar aos dias de hoje.
Os organizadores apresentam o longo histórico de aparições do vampiro na prosa, nos versos e nos palcos desde meados do século XVIII, e mostram que já existia não-vida muito antes do romance de Bram Stoker.
O Vampiro antes de Drácula inclui contos de autores como Edgar Allan Poe, H. G. Wells, Bram Stoker e Alexandre Dumas, entre outros.
Foram escolhidas criteriosamente as narrativas que lançaram as bases para o vampiro clássico, e que demonstram toda a diversidade que ele assumiu ao longo do século XIX. A seleção dos doze contos abarca todo o período compreendido entre 1819 (ano de publicação de "O Vampiro" de John Polidori), considerado o ponto de partida da prosa vampírica, até 1897 (publicação do "Drácula" de Bram Stoker).
A pesquisa empreendida pelos organizadores foi feita em cinco línguas, calcada em substanciosa bibliografia e auxiliada pelos mais recentes estudos sobre o fenômeno do vampiro. Os Contos:
O vampiro (1819), de John Polidori
Fragmento de um relato (1816), de Lord Byron
O retrato oval (1842), de Edgar Allan Poe
A família do Vurdalak (1847), de Alexei Tolstoi
A dama pálida (1849), de Alexandre Dumas, pai
O Horla (1886), de Guy de Maupassant
Um mistério da Campagna (1887), de Anne Crawford
O velho Éson (1891), de Arthur Quiller-Couch
O último dos vampiros (1893), de Phil Robinson
A verdadeira história de um vampiro (1894), do Conde de Stenbock
A floração da estranha orquídea (1895), de H. G. Wells
O convidado de Drácula (entre 1890 e 1897), de Bram Stoker
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NOSFERATU

(1979, Nosferatu, Phanton der Nacht, de Werner Herzog)

Com Klaus Kinski e Isabelle Adjani nos papéis principais, Bruno Ganz no papel de Jonathan Harker, seguindo a obra de Bram Stoker. Klaus Kinski consegue compor um vampiro que compete em estranheza com o Nosferatu de Max Schreck(1922). A intenção do diretor Wener Herzog era exatamente retomar o cinema alemão do ponto em que ele havia sido interrrompido, refilmando um clássico do expressionismo alemão. Com uma sombria trilha sonora da banda krautrock alemã Popol Vuh.
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NOVO VIDEO! Ecos D'Alma - Futuro Decadente

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PARA 2011 A GOTHIC SOROCABA IRÀ NESTE SUPER EVENTO!!



Vem aí a terceira edição do maior festival gótico/ post punk da America Latina
DIAS 23, 24 E 25 DE JUNHO 2011
São Thomé das Letras, MG

ATTRITION (Inglaterra)
LOS CARNICEROS DEL NORTE (Espanha)
ESPEJOS MUERTOS (Chile)
THE DEAD JIVARO (França/ Brasil)
PECADORES
SCARLET LEAVES
JARDIM DO SILÊNCIO
SEGUNDO INVERNO
ESCARLATINA OBSESSIVA
THE DOWNWARD PATH
PERSEPHONE EYES
KELL KILL E LOS ZUMBORRACHOS
ECOS D'ALMA

DJ ALIEN S PAGAN (França)
DJ'S GABRIELLE & AMNESIAC (Chile)
DJ RODRIGO CYBER
DJ STARK
DJ KELL KILL
DJ FERNÃO
DJ WADÃO
DJ ZAUBER
DJ GAGO

Ingressos e informações: www.festivalwoodgothic.com

Co-produção: Santiago Decay
Apoios: Ferro Velho, Amarelo Discos, Via Underground
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ChocolaTV 6 - Sobre manias e loucuras

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SOUND BAR

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UM EVENTO QUE É DIFICIL RESISTIR!!

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SP

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UMA FESTA ASSIM NÃO DA PRA PERDER!!!

domingo, 17 de outubro de 2010.


link do profile do evento:

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=fr&uid=13687254267719180542
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O ANJO AZUL


(Der Blaue Engel, 1930, de Josef von Sternberg, com Marlene Dietrich)

Marlene Dietrich interpreta Lola, o protótipo da femme-fatale: a estrela de um cabaré nômade que visita as cidades por algum tempo e logo parte. Em uma destas cidades enfeitiça um proeminente burguês e professor (interpretado pelo excelente Emil Jannings), levando-o a degradar-se progressivamente.
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ANHANGÁ- A Fúria do Demônio - J. MODESTO- 2008




300 anos antes do descobrimento, o mal já caminhava sobre terras brasileiras.

Uma caravela que trás consigo uma carga maléfica naufraga na costa de um mundo ainda inexplorado deixando livre um demônio poderoso que irá transformar um paraíso tropical num inferno sobre a terra. Para deter o ser maligno, um poderoso Pajé, juntamente com um feiticeiro mouro (único sobrevivente do naufrágio), e guerreiros Tupiniquins, se unem para combater o demônio. Em meio a cenas de terror e violência surgem novos e empolgantes aliados que enfrentam grandes desafios com constantes combates onde a coragem, a magia e o sobrenatural se misturam. Ação, aventura, terror e suspense mostram suas garras nesta história que narra uma batalha épica em um Brasil ainda por nascer.

Nos primeiros dias após a fundação da vila de São Paulo de Piratininga, o jesuíta Padre José de Anchieta tenta acalmar um indiozinho aflito que se escondera no pequeno barracão do colégio. O medo do maléfico demônio Anhangá é o motivo do pavor do menino de pele avermelhada. Com todo o carisma que possuí, o jesuíta acolhe o pequenino enquanto a natureza, lá fora, demonstra toda a sua fúria numa tempestade que castiga impiedosamente a vila, sem saberem que o Mal está bem próximo. É deste cenário que acontece a partida para a fantástica história narrada por J. Modesto em ANHANGÁ, seu novo livro publicado pela Giz Editorial. O leitor vislumbrará a maravilhosa narrativa acompanhando as aventuras e combates envolvendo tribos indígenas, feiticeiros, deuses e demônios numa terra ainda inexplorada.

Giz editorial
Número de páginas: 248
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fim de semana sp

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fim de semana 2

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José Mojica,nosso querido ZÈ DO CAIXÃO!!! parte 1

José Mojica Marins (São Paulo, 13 de março de 1936), cineasta, ator, roteirista de cinema e televisão brasileiro. Mojica também é conhecido como Zé do Caixão, seu personagem mais famoso. Embora Mojica seja conhecido principalmente como diretor de cinema de terror, teve trabalhos anteriores cujos gêneros variavam entre faroestes, dramas, filmes de aventura, dentre outros, incluindo filmes do gênero pornochanchada, filmes de comédia-sexo soft-core populares, no Brasil, durante aquela época. [1] Mojica desenvolveu um estilo próprio de filmar que, inicialmente desprezado pela crítica nacional, passou a ser reverenciado após seus filmes começarem a ser considerados cult no circuito internacional. Mojica é considerado como um dos inspiradores do movimento marginal no Brasil.

Biografia
[editar] Início

Nascido em uma fazenda pertencente à fábrica de cigarros Caruso, na Vila Mariana, em São Paulo, Brasil, filho de artistas circenses de origem espanhola, Antônio André e Carmen Marins, José Mojica Marins ainda criança, passava horas lendo gibis, assistindo a filmes na sala de projeção do Cinema em que seu pai trabalhava, brincava de teatro de bonecos e montava peças com fantasias feitas de papelão e tecido. Quando tinha 3 anos, a família de Mojica veio a se mudar para os fundos de um cinema na Vila Anastácio. O pai de Mojica passou a ser gerente do cinema.

Depois que ganhou uma Câmera V-8, aos 12 anos, não mais parou de fazer cinema, essa era a sua vida. Muitos de seus filmes artesanais feitos nessa época eram exibidos em cidades pequenas, cobrindo assim os custos de produção. Autodidata, montou uma escola de interpretação para amigos e vizinhos e quando tinha 17 anos, depois de vários filmes amadores, fundou com ajuda de amigos, a Companhia Cinematográfica Atlas. Especializado em terror escatológico, criou uma escola de atores (1956), onde na década seguinte, montaria uma sinagoga (1964), no bairro de Brás, onde fazia experiências com atores amadores, usando insetos para medir sua coragem.
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José Mojica,nosso querido ZÈ DO CAIXÃO!!! parte 2

Anos 50

Começo da carreira profissional

Depois da fundação de sua escola, a carreira profissional de Mojica Marins passou a ficar cada mais mais próxima. Mojica Marins tentou realizar o filme Sentença de Deus por três vezes e o filme acabou como inacabado. Semiprofissional, o filme Sentença de Deus é experimental no sentido mais genuíno e revela os primeiros passos de José Mojica Marins na arte do cinema.

Em 1958, veio a ser concluído A Sina do Aventureiro, em lente 75 mm, com apenas duas pessoas que não eram da escola de atores de Mojica Marins, mas que depois vieram a ter aulas, Ruth Ferreira e a Shirley Alvez. A Sina do Aventureiro é um faroeste caboclo (ou “western feijoada”, na definição do pesquisador Rodrigo Pereira), vertente prolífica, mas desprezada pela historiografia clássica do cinema brasileiro. Insere-se, portanto, na tradição mais ampla dos filmes rurais de aventura, território que compreende nomes tão heterogêneos quanto significativos como E. C. Kerrigan, Amilar Alves, Luiz de Barros, Humberto Mauro, Eurides Ramos, Antoninho Hossri, Victor Lima Barreto, Carlos Coimbra, Wilson Silva, Osvaldo de Oliveira, Reynaldo Paes de Barros, Edward Freund, Ozualdo Candeias, Tony Vieira e Rubens Prado.

Para lançar o filme A sina do aventureiro, Mojica Marins contou com a ajuda dos irmãos Valancy, que eram proprietários do Cine Coral, em São Paulo, aonde o filme permaneceu em cartaz por muito tempo. O realizador do filme, Mojica Marins explicou, posteriormente, como foi o sucesso do filme.

"Para fazer sucesso, eu usei um estratagema, porque já era difícil você entrar uma semana, e ficar três semanas em cartaz num cinema era mais difícil ainda. O que eu fiz? Eu pegava os meus alunos, numa época em que os cinemas tinham fila, e dividia um grupo de alunos numa fila, outro grupo em outra e mais outra. Todos eram atores, né? Então ficavam todos no meio da fila e diziam: “Pô, a gente perdendo tempo nessa fila, passando uma fita tão boa no Cine Coral!”. Com isso, eles saíam de lá e levavam o pessoal da fila. E ia todo mundo para o Cine Coral. A fita foi muito bem nas capitais. Estourou em Salvador, em Porto Alegre. Porque ela tem uma miscelânea de Nordeste, de roupa nordestina com roupa gaúcha, com roupa americana. Eu misturo tudo, tem uma miscelânea. No final, tem uma curiosidade: a fita realmente agradou, só não agradou aos padres. Aí eu tive uma desavença com os padres que me acompanharia a vida toda".
— José Mojica Marins

Portal Brasileiro de Cinema

Depois de aceitar a proposta de Augusto de Cervantes, de fazer um filme que agradasse aos padres, Mojica Marins criou a história de Meu Destino em Tuas Mãos e procurou Ozualdo Candeias para fazer o roteiro - que não foi creditado. As tragédias familiares são apresentadas pelo cineasta com requintes de maldade, temperados por aquele neo-realismo involuntário das produções sem dinheiro. A direção de Mojica deixou o filme ainda mais cru e violento.

O filme conta o drama de cinco crianças pobres que vivem infelizes com suas respectivas famílias. Cansados de abuso e desprezo, os amigos fogem de casa e saem pelas estradas, acompanhados do violão e da cantoria de Carlito (vivido por Franquito), o mais velho deles. O jovem Franquito, o “garoto da voz de ouro”, foi uma aposta para embarcar no estrondoso sucesso de Pablito Calvo, astro-mirim de Marcelino, pão e vinho (1955). Mojica compôs três das dez canções interpretadas por Franquito. Meu destino em tuas mãos foi realizado com o dinheiro da venda dos long plays de Franquito, hoje uma raridade por ser um dos primeiros filmes a ter disco com todas as músicas lançado pela gravadora Copacabana. O filme, apesar de ter agradado os padres, não teve repercussão nenhum e acabou esquecido.

Algum tempo depois, o produtor Nelson Teixeira Mendes contratou Mojica para ser ator no O diabo de Vila Velha, um bang-bang. Como condição, o Mojica pediu para poder levar o pai, que estava muito doente, para o Paraná, onde o filme ia ser feito. Após muitas discussões com o diretor Ody Fraga, este veio a se afastar e Mojica assumiu a direção filme, aonde demonstrou afinidade com o gênero faroeste, que já havia exercitado em A sina do aventureiro e ao qual voltaria em D’Gajão mata para vingar
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José Mojica,nosso querido ZÈ DO CAIXÃO!!! partE 3

Anos 60

O Personagem: Zé do Caixão

Mojica Marins criou um personagem popular sem basear-se em nenhum mito do horror conhecido mundialmente. "Zé do Caixão", seu personagem mais conhecido, foi criado por ele em 11 de outubro de 1963, após ser atormentado por um pesadelo no qual um vulto o arrastava até seu próprio túmulo. Segundo o próprio José Mojica Marins, o nome Zé do Caixão veio de uma lenda de um ser que viveu há milhões de anos no planeta terra que se transformou em luz e depois de anos esta luz voltou a terra. A primeira aparição do personagem foi no filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1963). Desde então, ele apareceu em diversos filme, ganhou popularidade e tem sido retratado em diversas outras mídias.

Embora raramente mencionada nos filmes, o nome verdadeiro Zé do Caixão é Josefel Zanatas. Marins dá uma explicação para o nome em uma entrevista para o Portal Brasileiro de Cinema: [4]

" Eu fui achando um nome: Josefel – “fel” por ser amargo – e achei também o Zanatas legal, porque de trás para frente dava Satanás".
— José Mojica Marins

Portal Brasileiro de Cinema

Zé do Caixão é um personagem amoral e niilista que se considera superior aos outros e os exploras para atender seus objetivos. Zé do Caixão é um descrente obsessivo, um personagem humano, que não crê em Deus ou no diabo. O cruel e sádico agente funerário Zé do Caixão é temido e odiado pelos habitantes da cidade onde mora. O tema principal da saga do personagem é sua obsessão pela continuidade do sangue: ele quer o pai da criança superior a partir da "mulher perfeita". Sua ideia de uma mulher "perfeita" não é exatamente físico, mas alguém que ele considera intelectualmente superior à média, e nessa busca ele está disposto a matar quem cruza seu caminho.

Quanto à concepção visual do Zé do Caixão, fica evidente a inspiração do personagem clássico Drácula (interpretado por Bela Lugosi na versão da década de 30, dos estúdios Universal). Entretanto, Mojica acrescentou aos trajes negros e elegantes do personagem características psicológicas profundas e enraizadas nas tradições brasileiras. Além disso, as unhas grandes foram claramente inspiradas no personagem Nosferatu.

Mojica Marins afirma que a idéia do personagem surgiu em um sonho:[4]

"Certa noite, ao chegar em casa bem cansado, fui jantar. Em seguida, estava meio sonolento, entre dormindo e acordado, e foi aí que tudo aconteceu: vi num sonho um vulto me arrastando para um cemitério. Logo ele me deixou em frente a uma lápide, lá havia duas datas, a do meu nascimento e a da minha morte. As pessoas em casa ficaram bastante assustadas, chamaram até um pai-de-santo por achar que eu estava com o diabo no corpo. Acordei aos berros, e naquele momento decidi que faria um filme diferente de tudo que já havia realizado. Estava nascendo naquele momento o personagem que se tornaria uma lenda: Zé do Caixão. O personagem começava a tomar forma na minha mente e na minha vida. O cemitério me deu o nome; completavam a indumentária do Zé a capa preta da macumba e a cartola, que era o símbolo de uma marca de cigarros clássicos. Ele seria um agente funerário."
— José Mojica Marins

Portal Brasileiro de Cinema

Futuramente, José Mojica Marins definiria melhor a origem de seu personagem:[5]

"Josefel Zanatas nasceu em berço de ouro, seus pais tinham uma rede de agências funerárias, fato que fez com que Josefel fosse uma criança muito sozinha, pois seus colegas os discriminaram por causa da profissão de seus pais.

Na escola era um ótimo aluno e, como não tinha amigos, fez dos livros seus grandes companheiros. Foi na escola que conheceu Sara, uma menina muito bonita e de boa família. Logo se tornaram grandes amigos, não se separavam por nada. Cresceram juntos e com o passar do tempo a amizade se transformou em amor. Decidiram que iriam se casar e mudar para uma cidade maior onde teriam mais chances de crescer na vida. Sara queria se casar fora do país, então tanto os pais de Sara quanto de Josefel resolveram viajar antes para começarem os preparativos para cerimônia.

Durante o voo, uma tragédia acontece: o avião com os pais de Sara e Josefel sofre um acidente e não há sobreviventes. Por causa do luto eles decidem adiar o casamento. Em decorrência da II Guerra Mundial, em agosto de 1943, cria-se a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Somente vinte e oito mil pessoas se alistaram, Josefel era um deles e em conversa com Sara decidem juntos que só casariam quando ele voltasse da guerra.

E assim, na noite de 30 de junho, Josefel parte para a Itália. Durante o tempo que ficou lá, Josefel sofreu muito, e as saudades de Sara foram aumentando depois que ele parou de receber cartas dela. Depois que Josefel partiu para a Guerra, Sara continuou cuidando da funerária. Sempre escrevia para ele, mas depois de muitas cartas sem resposta, acabou concluindo que ele deveria estar morto. Como a vida não estava fácil, Sara aceitou o convite que havia recebido do prefeito e se casou com ele.

No dia 18 de julho de 1945, Josefel desembarca na estação de sua cidade e percebe que a cidade está vazia e sua casa fechada. Desesperado para encontrar Sara, decide perguntar a um bêbado onde estavam todos. O bêbado informa que a cidade inteira estava na casa do prefeito, pois havia uma festa para comemorar a volta dos "Pracinhas". Chegando na festa ele encontra Sara sentada no colo do prefeito e, antes que ela pudesse se explicar, ele saca o revólver e mata os dois. Josefel não é condenado pelo crime pois foi alegado que ele estava traumatizado pela guerra. Para ele não importava ser preso ou não, ele havia perdido Sara e com ela perderia também o sentimento chamado amor.
Josefel, que até então era um homem doce e bondoso, se torna uma pessoa amarga e sem sentimentos. Passa então a aterrorizar os moradores da cidade e logo recebe o apelido de Zé do Caixão. Zé do Caixão é um homem sem crenças, não acredita em Deus nem no Diabo, só acredita nele mesmo, acha que é o único que pode fazer justiça. Seu objetivo é encontrar uma mulher que compartilhe seus pensamentos e juntos tenham um filho, que possa dar continuidade à sua espécie, que ele acredita ser superior. Para Zé do Caixão, as crianças são os únicos seres puros, sem maldade no coração. Em busca pela mulher superior, ele passa por cima de todos aqueles que atrapalharem seus planos, não tem dó nem piedade e mata se for preciso. "
— José Mojica Marins

Site Oficial do Zé do Caixão

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À Meia Noite Levarei Sua Alma

Por falta de um ator, pois não havia nenhum que se submetesse à caracterização do personagem, o autor transformou-se em Zé do Caixão. Mojica, na época, estava de barba, por causa de uma promessa de família. Com o tempo o nome do personagem passou a confundir-se com o do próprio autor e lhe trouxe praticamente toda sua fama. Com dificuldade, pois os atores não confiavam nem acreditam em Mojica, ele realizou as filmagens de À Meia Noite Levarei Sua Alma, com apenas atores de sua escola de teatro.

O filme marca a maturidade de José Mojica Marins como diretor, que se relaciona perfeitamente com o domínio da linguagem cinematográfica. Em À meia-noite levarei sua alma há todo um requintado trabalho de construção de espaços diferenciados para Zé do Caixão, e esse é o modo como o filme logra distinguir este personagem dos outros.

Após a etapa de montagem com Luiz Elias, Mojica Marins iria atrás do distribuidor da Bahia que havia levado A Sina do Aventureiro e que estava em São Paulo e havia ido à Boca do Lixo. Após assistir o filme montado, o distribuidor passou a divulgar o filme que já era tido como um grande sucesso. Na mesma época, Mojica Marins relançou A Sina do Aventureiro e teve um retorno lucrativo grande. Ele havia feito amizade como um cineasta cubano que realizava filmes pornográficos e pediu a Mojica que acrescentasse mais dez minutos de cenas mais fortes - onde Mojica colocou algumas cenas de nudez de algumas moças.

O filme foi vendido por cerca de 20% do que havia sido gasto.[4]


[editar] Dificuldades, o Auge e a Decadência

Apresentou, na década de 1990, os programas Cine Trash e Cine Sinistro, ambos na Rede Bandeirantes.

Mojica teve seus títulos lançados na Europa e nos Estados Unidos da América, onde participou de mostras, festivais e recebeu prêmios. No Brasil, Mojica não conseguiu o mesmo sucesso e reconhecimento. Existem poucos títulos de seus filmes disponíveis no mercado, o que tornou sua obra pouco conhecida. Sua participação na mídia se dá quase sempre de maneira cômica, fato que teve que abraçar por necessidades financeiras.

Atualmente, tem um programa de entrevistas chamado O Estranho Mundo de Zé do Caixão, no Canal Brasil. Zé Do Caixão tem uma filha chamada Liz Vamp.
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José Mojica,nosso querido ZÈ DO CAIXÃO!!! parte 4

Filmografia
[editar] Como diretor

* 1945 - A Mágica do Mágico
* 1946 - Beijos a Granel
* 1947 - Sonhos de Vagabundo
* 1948 - A Voz do Coveiro
* 1955 - Sentença de Deus (inacabado)
* 1958 - Sina de Aventureiro
* 1962 - Meu Destino em Tuas Mãos
* 1963 - À Meia-Noite Levarei Sua Alma
* 1965 - O Diabo de Vila Velha
* 1966 - Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
* 1967 - O Estranho Mundo de Zé do Caixão
* 1968 - Trilogia do Terror
* 1970 - Ritual de Sádicos
* 1971 - Finis Hominis
* 1972 - Dgajão Mata para Vingar
* 1972 - Quando os Deuses Adormecem
* 1972 - Sexo e Sangue na Trilha do Tesouro
* 1974 - A Virgem e o Machão
* 1974 - Exorcismo Negro
* 1975 - O Fracasso de Um Homem nas Duas Noites de Núpcias
* 1976 - Como Consolar Viúvas
* 1976 - Inferno Carnal
* 1976 - Mulheres do Sexo Violento
* 1977 - A Mulher Que Põe a Pomba no Ar
* 1977 - Delírios de um Anormal
* 1977 - Estranha Hospedaria dos Prazeres
* 1978 - Mundo-Mercado do Sexo
* 1978 - Perversão
* 1980 - A Praga
* 1981 - A Encarnação do Demônio
* 1983 - Horas Fatais - Cabeças Cortadas
* 1984 - A Quinta Dimensão do Sexo
* 1985 - 24 horas de sexo explícito ou 24 horas de sexo ardente
* 1986 - Dr. Frank na Clínica das Taras
* 1987 - Quarenta e Oito Horas de Sexo Alucinante
* 1994 - Demônios e Maravilhas
* 1996 - Adolescência em Transe
* 2004 - Fim (curta metragem)
* 2008 - Encarnação do Demônio

[editar] Como ator

* 1960 - Éramos Irmãos (de Renato Ferreira)
* 1966 - O Diabo de Vila Velha (Armando de Miranda e Ody Fraga)
* 1969 - O Cangaceiro Sem Deus (de Oswaldo De Oliveira)
* 1970 - O Profeta da Fome (de Maurice Capovila)
* 1977 - O Abismo (de Rogério Sganzerla)
* 1977 - O Vampiro da Cinemateca (de Jairo Ferreira)
* 1978 - A Deusa de Mármore (de Rosângela Maldonado)
* 1980 - Chapeuzinho Vermelho (de Marcelo Motta)
* 1982 - O Segredo da Múmia (de Ivan Cardoso)
* 1984 - Padre Pedro E a Revolta das Crianças (de Francisco Cavalcanti)
* 1985 - O Filho do Sexo Explícito (de Francisco Cavalcanti)
* 1986 - A Hora do Medo (de Francisco Cavalcanti)
* 1987 - As Belas da Billings (de Ozualdo Ribeiro Candeias)
* 1987 - Horas Fatais (de Francisco Cavalcanti e Clery Cunha)
* 1989 - Dama de Paus (de Mário Vaz Filho)
* 1990 - O Gato de Botas Extraterrestre (de Wilson Rodrigues)
* 1996 - Babu e a Vingança Maldita(de Cesar Nero)
* 1997 - Ed Mort (de Alain Fresnot)
* 1997 - A Filha do Pavor (de Andréa Pasquini)
* 2001 - Dr. Bartolomeu e a Clínica do Sexo (de Mário Lima e Tom Camps)
* 2001 - Tortura Selvagem - A Grade (de Afonso Brazza)
* 2004 - Um Show de Verão (de Moacyr Góes)
* 2005 - A Marca do Terror (de Ivan Cardoso)
* 2009 - A Cruz e o Pentagrama (de Cesar Nero)
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José Mojica,nosso querido ZÈ DO CAIXÃO!!! parte 5

Curiosidades

* "Zé do Caixão" também foi apelido de um automóvel da Volkswagen chamado VW 1600, fabricado de 1969 a 1970.

* Em todos seus filmes, com exceção de Encarnação do Demônio, José Mojica Marins foi dublado. Na década de 1960, diversos filmes nacionais necessitavam serem dublados, por diversas razões: nitidez de som nas externas e até realçar uma melhor interpretação. Algumas vezes o próprio ator dublava o seu personagem, mas em outras ocasiões necessitava de um profissional qualificado para um melhor desempenho. Na Odil Fono Brasil, lhe mostraram vários filmes, para que escolhesse um dublador. Mojica ficou particularmente impressionado com a voz usada para dublar o ator italiano Mario Carotemito: a voz de Laercio Laurelli. Laurelli fez a voz de Zé do Caixão em À Meia-Noite Levarei Sua Alma, Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver e O Estranho Mundo de Zé do Caixão; enquanto O Ritual dos Sádicos, Finis Hominis, Quando os Deuses Adormecem foram dublados por Araken Saldanha, na AIC; já Exorcismo Negro e Delírios de um Anormal tiveram a voz de João Paulo Ramalho, também na AIC. [6][7]

[editar] Principais Prêmios e Indicações

À Meia-Noite Levarei Sua Alma

* Prêmio Especial no Festival Internacional de Cine Fantástico y de Terror Sitges (Espanha), em 1973;
* Prêmio L’Ecran Fantastique para originalidade, em 1974;
* Prêmio Tiers Monde da imprensa mundial, na III Convention du Cinéma Fantastique (França), em 1974.

Ritual dos Sádicos (O Despertar da Besta)

* Melhor ator (José Mojica Marins) e Melhor Roteiro (Rubens Lucchetti), no Rio-Cine Festival, em 1986.

Encarnação do Demônio

* Troféu Menina de Ouro de Melhor filme de ficção por júri oficial e crítica, Melhor fotografia (José Roberto Eliezer), Melhor montagem (Paulo Sacramento), Melhor edição de som (Ricardo Reis), Melhor direção de arte (Cássio Amarante) e Melhor trilha sonora (André Abujamra e Marcio Nigro) no 1º Festival Paulínia de Cinema, em 2008;
* Melhor Diretor de Cinema (José Mojica Marins), no 2º Prêmio Quem de Cinema, 2008;
* Melhor Melhor Ator (José Mojica Marins) e Melhor Direção de Arte (Cassio Amarante), tendo sido indicado a Melhor Direção (José Mojica Marins), Melhor Roteiro (Dennison Ramalho e José Moijica Marins), Melhor Atriz (Cléo de Paris), Melhor Ator Coadjuvante (Jece Valadão), Melhor Atriz Coadjuvante (Helena Ignez) e Melhor Trilha Sonora (André Abujamra e Marcio Nigro), no V Prêmio FIESP/SESI-SP de Cinema Paulista, em 2009.
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