LITERATURA- LUAR DE VAMPIROS - GIULIA MOON- 2003

terça-feira, 9 de março de 2010.


A noite é dos vampiros. Eles amam. Matam. Ou apenas passam como sombras pelas janelas dos mortais. No submundo da noite reinam, predadores noturnos sutis e cruéis. Aqui, você vai conhecer esses seres sob o olhar da lua. O luar - luz noturna - flagra momentos de vampiros, criaturas ariscas e raras, em seu habitat. Vampiros de espécies diferentes, como o são os seres humanos, tão diversos em caráter, temperamento, destino e, por isso mesmo, tão fascinantes. Os vampiros sempre exerceram um fascínio irresistível sobre nós, pobres mortais. Entre num mundo proibido através do livro LUAR DE VAMPIROS, o livro de estréia de Giulia Moon. São dez contos de vampiros. Dez faces pálidas na escuridão. Apague as luzes e espere. Eles não gostam da claridade. A não ser a do luar.


Os contos:


Um tédio de matar

O amante noturno

Educação milenar

Uma vampira em Nova York

Gia e o seu alvo

Incompatibilidade de gênios

Sangue de Lúcifer

O sorriso de Felícia

Desejos são rubros

A Dama Branca


Conheça um trecho do livro:


“O toalete feminino era perfumado com um aroma amadeirado. Telas de tecidos tingidos de vermelho – ah, a cor favorita, depois do negro... - e espelhos. Espelhos que não refletem Maya. Apenas mostram a figura espantada da garota – mamma mia – que se depara com os caninos brancos da vampira ao voltar-se, após lavar as mãos e retocar a maquiagem borrada. Um gosto agridoce de sangue jovem, anos de spaghetti al sugo que nem os won-tons de banana com canela conseguiram eliminar... e o efeito estonteante de vinho de qualidade correndo ainda nas veias vigorosas da ragazza.

Então a amiga saindo da toalete olha, estupefata, para o corpo da companheira no chão. E depois, para o rosto pálido de Maya a um centímetro do seu.

– Cara mia... – Um doce sussurro nos ouvidos enfeitados pelos brincos dourados. Um leve roçar nos piercings do umbigo e o corpo sob o seu, completamente abandonado...

Maya sorriu, admirando o tatoo no ombro branco e largo da bella bambina. Uma rosa vermelha. Um sinal. Um gosto delicioso de pecado. – Bitch! – Era possível? A vagabunda gritara. E a xingara. Com um movimento implacável, Maya dobrou-a em dois. As costelas perfuraram o top, ossos brancos surgindo sob a estampa colorida. Um jorro de sangue quente colheu o rosto de Maya. Um grito. Mais gritos. Logo, um restaurante chamado Indochina iria parar nas manchetes dos jornais.”


(Extraído do conto “Uma Vampira em Nova York”)

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